20 de fevereiro de 2007



Alberto J. Jardim faz o habitual número da chantagem. Não precisava dele. A atentar pelo cortejo carnavalesco do Funchal que não se poupou a invectivar os "cubanos" por os "terem roubado", já dava para perceber que a amestragem continua a funcionar. O homem agita o osso e os seguidores saltam. Enfim. Também se fala do "povo madeirense", que é uma coisa que me faz confusão, já que não ouço falar do "povo transmontano", nem do "povo ribatejano" e estamos todos debaixo da mesma bandeira.
Esta demissão do pequeno e alarve ditadorzeco deveria servir como uma oportunidade para o "povo madeirense" dar uma a volta que lhe falta no seu desenvolvimento: atingir a democracia. Ainda que viver em democracia signifique partilhar a luta e as dificuldades do resto do território nacional. Mas, a atentar no que tenho ouvido, não acredito que seja desta que a lucidez ali chegue.

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